A profissão de secretária não tem a sua origem muito conhecida. Diz-se por aí que a primeira secretária foi Eva! Outros afirmam que a primeira secretária assessorou Napoleão Bonaparte, sendo demitida por pressões da Josefina! Conta-se ainda que a primeira secretária assessorou a Rainha Vitória, trabalhando com luvas e chapéu!
Através de pesquisas históricas, percebemos que o "antepassado" da secretária foi o Escriba - profissional de atuação destacada em toda a Idade Antiga, junto aos povos que desenvolveram a escrita e o comércio. Lendo a descrição do trabalho do escriba, observamos que existe bastante semelhança com o trabalho da secretária, resguardando, obviamente, as características de cada época: "O escriba oriental é o homem que domina a escrita, classifica os arquivos, redige as ordens, aquele que é capaz de recebê-las por escrito e, que, por conseguinte, é naturalmente encarregado da sua execução".
Uma curiosidade, agora, quanto ao desempenho dos escribas, mais tarde chamados de secretários, no Baixo Império Romano: muitos deles eram taquígrafos! No Baixo Império Romano a estenografia vulgarizou-se, assumindo importante papel nos escritórios da administração pública.
A profissão de secretariado já existe há muito tempo no mercado de trabalho, sendo regulamentada pelas Leis 7377/85 e 9261/96, desde 1985. O Secretariado teve origem na era Egípcia, sendo realizada somente por homens, voltando-se para funções no serviço público, ou como administrador de propriedades, como conhecimentos em matemática, contabilidade, ler e escrever.
Após a I Guerra Mundial, as mulheres ingressaram no mercado de trabalho, pois, devido a falta da mão de obra masculina, abriu espaço para o público feminino.
Nos anos 50 a profissão era eminentemente feminina e a secretária era uma simples servente, dando continuidade ao modelo pós-guerra, repetindo o modelo e réplica do comportamento que adotava em família: a mulher devia obedecer a ordens, não tendo liberdade de expor suas ideias, consequente à falta de iniciativa e do poder de decisão. As suas atribuições mantinham-se dentro da limitação à datilografia, taquigrafia, incluindo apenas o arquivamento de documentos e atendimento telefônico.
Nos dias de Hoje a função do secretário(a) não é somente como digitador (a), telefonista ou correspondente. Estas qualificações não são suficientes para corresponder às exigências do mercado.
O profissional de secretariado necessita de um novo perfil, como: gestor de pessoas, atendimento de clientes internos e externos, domínio da tecnologia, domínio de outro idioma, que entenda da visão da empresa e que assessoram seus chefes nas metas e diretrizes.
Em 1969 foi criado o primeiro curso superior em Secretariado no Brasil, na Universidade Federal da Bahia.
Na década de 70 que houve a primeira grande mudança na profissão. Inicia-se o treinamento para secretárias, surgem às associações de classe, as secretárias passam a ter formação superior e a entender o seu verdadeiro papel.
A partir dos anos 80 a profissão passa por significativas mudanças, por meio da regulamentação da profissão, com o surgimento do FENASSEC (Federação Nacional de Secretários e Secretárias) e dos Sindicatos Estaduais.
Com o passar dos anos, as mudanças no cargo de Secretariado passou a desempenhar tarefas adicionais, tais quais: manipular e redigir cartas; marcar entrevistas; reservar passagens; manipular modernos equipamentos de escritórios; participar de reuniões; cancelar e remarcar visitas; e a execução de inúmeras outras pequenas tarefas voltadas para gestores corporativos.
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